"Emissões" no Daybreak refere-se às atividades humanas que liberam gases de efeito estufa na atmosfera. Desde o início da revolução industrial, as atividades humanas, como a queima de combustível em fogões e carros, adicionaram à atmosfera quantidades cada vez maiores de dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros gases de "efeito estufa". Esses gases retêm o calor na atmosfera e levam aos efeitos desestabilizadores da mudança climática. 

O dióxido de carbono (CO2) é, de longe, o gás de efeito estufa mais significativo e causou quase dois terços do aquecimento. O metano (CH4) causou cerca de um terço do aquecimento, mas as emissões de metano desempenharão um papel importante na determinação do pico de aquecimento que teremos, pois seu poder de aquecimento é de curto prazo. O óxido nitroso (N2O) provém principalmente da agricultura e causou cerca de 5% do aquecimento. Outros gases de efeito estufa incluem hidrofluorocarbonos e produtos químicos usados em sistemas de refrigeração. 

Cerca de dois terços de todas as emissões de gases de efeito estufa são provenientes da queima de combustíveis fósseis para alguma forma de energia (transporte, aquecimento ou eletricidade), e um terço é proveniente da extração de combustíveis fósseis, agricultura e processos industriais. 

A energia suja, geralmente gerada pela queima de combustíveis fósseis, é responsável pela maior parte das emissões globais de gases de efeito estufa, que estão impulsionando a crise climática. Juntos, a queima de combustíveis fósseis para energia elétrica e não elétrica (pense em gás para aquecimento doméstico, transporte e indústria) foi responsável por 82% das emissões de carbono do mundo em 2022, de acordo com o The Energy Institute. 

Como o termo implica, as fontes de eletricidade sujas também tendem a emitir outros poluentes de gases que não são de efeito estufa e que são ruins para a saúde humana. Por exemplo, o carvão mata mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo a cada ano devido à poluição direta, antes de seu impacto climático.  

O metano (também conhecido como "gás natural") emite menos CO2 e outros poluentes do que o carvão quando queimado para gerar eletricidade, mas ainda tem um impacto devastador, especialmente porque o uso de gás sujo cresceu nas últimas décadas. Como o metano é um gás de efeito estufa, os vazamentos durante o processo de extração também contribuem para seu impacto climático catastrófico. Fontes menores de eletricidade suja incluem o petróleo, o hidrogênio "cinza" e a biomassa insustentável. 

Os geradores de energia suja exigem combustíveis caros para funcionar, o que geralmente faz com que sejam mais caros do que fontes limpas, como a eólica ou a solar. A energia suja também deixa as nações dependentes especialmente vulneráveis a crises energéticas quando o suprimento desses combustíveis fósseis é ameaçado.  

A indústria, incluindo fábricas, usinas de tratamento e outras instalações de processamento, produz os alimentos que comemos, as roupas que vestimos, os edifícios em que vivemos e trabalhamos, os veículos em que viajamos e os produtos que usamos todos os dias.  

Mas muitos desses processos liberam emissões de gases de efeito estufa. Em alguns casos, como na fabricação de cimento, as emissões de gases de efeito estufa são subprodutos químicos dos processos de produção, portanto, precisamos encontrar novas maneiras de produzir esses materiais ou parar de usá-los. Em outros casos, os gases de efeito estufa são liberados quando os combustíveis fósseis são queimados, por exemplo, em fornos para produzir calor ou por meio de sistemas elétricos para fornecer luz nas instalações de produção.  

Nesses casos, precisamos reduzir a quantidade de energia que usamos, talvez comprando e fabricando menos do que está sendo produzido, e mudar os sistemas de produção para fontes de energia renováveis. 

Transporte é o processo de mover pessoas ou coisas de um lugar para outro.  

Historicamente, o transporte dependia da força dos músculos - humanos ou animais. Desde a Revolução Industrial, os combustíveis fósseis assumiram o controle. Aeronaves, navios, caminhões, carros e outras formas de transporte são responsáveis por mais de 10% da pegada total de emissões de gases de efeito estufa da humanidade. Eles também contribuem para muitos outros problemas, desde a perda de habitat até danos à saúde, devido aos subprodutos poluentes do ar resultantes da queima de diesel e gasolina.  

Podemos reduzir os impactos nocivos de nosso sistema de transporte usando apenas o transporte motorizado quando necessário, compartilhando nossos sistemas de locomação por meio do transporte coletivo e/ou público, andando a pé e de bicicleta sempre que possível e mudando para motores eficientes e movidos a energia renovável. 

A agricultura é uma fonte indispensável de alimentos, renda e meios de subsistência em todo o mundo.  

A agricultura também é uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Práticas como o corte de árvores, o uso excessivo de fertilizantes e a criação de gado pioram a emergência climática, pois eliminam os ecossistemas que absorvem as emissões de gases de efeito estufa, poluem as áreas naturais e criam emissões de gases de efeito estufa.  

Práticas agrícolas regenerativas, como fertilizantes ecologicamente seguros, gerenciamento cuidadoso dos solos e menos criação de gado, podem reduzir os impactos prejudiciais da agricultura no clima da Terra e melhorar o bem-estar dos seres humanos e dos ecossistemas. 

Os edifícios têm o objetivo de proporcionar condições ambientais seguras e confortáveis para nossas atividades diárias.  

Mas a construção, a operação e a demolição de edifícios geram emissões de gases de efeito estufa. Os gases de efeito estufa são emitidos quando produzimos, tratamos e transportamos tijolos, aço e cimento, por exemplo. Também usamos energia em caldeiras a gás ou eletricidade para aquecer e iluminar nossas casas.  

Os edifícios devem durar séculos, portanto, o impacto de seu projeto e construção pode se estender além do tempo de vida do proprietário ou ocupante. A manutenção e a atualização adequadas dos edifícios para que possam ser usados por muito tempo são importantes para reduzir a demanda por novos materiais de construção. Usar somente a energia necessária, proveniente de fontes renováveis, ajudará a eliminar as emissões de gases de efeito estufa de sua operação. 

Todos os três combustíveis fósseis - carvão, petróleo e gás fóssil (também conhecido como gás "natural", que é principalmente metano) - são encontrados no subsolo e acessados por mineração ou perfuração.  

Mas os poços de petróleo e as minas de carvão podem não atingir apenas o petróleo. Muitas vezes, há água em alguma parte da rocha ou outros gases. Um desses gases é o metano, que pode acabar vazando no processo de extração e distribuição - e o metano é dezenas de vezes mais potente do que o dióxido de carbono como gás de efeito estufa. Mesmo quando o petróleo ou o carvão estão sendo extraídos, quantidades menores e não comerciais de metano são frequentemente encontradas e acabam vazando para a atmosfera.  

No total, a extração de combustível fóssil e a distribuição de metano são uma das maiores fontes de emissões de metano e um grande contribuinte para o aquecimento global. 

Livrar-se de materiais para os quais não temos mais utilidade, sejam eles bens domésticos, estradas velhas, alimentos estragados ou águas residuais, produz emissões de gases de efeito estufa. O transporte de resíduos geralmente usa combustíveis fósseis e gera dióxido de carbono. À medida que o lixo se decompõe em aterros sanitários, ele produz metano, outro potente gás de efeito estufa. O transporte e o tratamento de águas residuais também produzem gases de efeito estufa.  

Podemos reduzir o desperdício não comprando coisas de que não precisamos, dando preferência a produtos que durem muito tempo, usando as coisas que compramos em toda a sua capacidade e não enviando água em excesso para os sistemas de tratamento de águas residuais. Também podemos pressionar os governos para que regulamentem práticas de produção que geram desperdício, como a obsolescência planejada.